quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Questão de peso!

A eleição da Miss mundo Árabe tem andado nas bocas do mundo, isto porque a eleita tem características muito particulares que a afastam dos padrões de beleza ocidentais, e que se prendem essencialmente com os seus 90Kg de peso. Uma miss não é só um corpo bonito, tem que ser muito mais, tem que ter um brilho especial e, acima de tudo, agradar o júri.
Creio que este deve ser um exemplo para todas as pessoas que tem excesso de peso e se sentem complexadas por isso, deixando de acreditar que não é o volume que faz a beleza, também são as formas do corpo, a identidade da pessoa, a auto-confiança, o auto-cuidado, o auto-conceito.
Mas atenção que nada do que possa ser dito é desculpa para ter excesso de peso, porque nesse caso acabam por imperar questões bem mais importantes, como o facto de poder comprometer-se o estado de saúde.
Se ganham as magrinhas, fala-se de anorexia. Se ganham as gordinhas, fala-se de obesidade. Se ganham as intermédias ninguém fala nisso.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Crise de valores

Acabo de ser surpreendida pois afinal concordo com o Eng. Narciso Mota, pelo menos na opinião sobre a relação entre o período de crise e o aumento de fraudes. No "Diário as Beiras" de hoje, Narciso Mota diz: "Tem a ver com uma crise de valores, isso sim. Estamos num país onde as pessoas que deveriam ter sentido de Estado revelam uma total impunidade, o que favorece o parasitismo e mina as estruturas do estado democrático. estou, mesmo, muito preocupado".
Depois de tudo o que tem acontecido em Pombal e de tudo o que tem sido dito pelo Presidente, estas declarações só podem ter um objectivo humorístico ou de gozo.
Preciso de ajuda. Devo rir que nem uma perdida ou ficar indignada pelo atestado de estupidez que estão a tentar passar a todos os Pombalenses?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dr. Rato!

A Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra é ambicionada por muitos alunos e nem sequer os roedores resistem à tentação de frequentar o ensino superior nesta área. O grande problema prende-se com o facto de estes novos alunos, diga-se muito aplicados, usam indevidamente o espaço da universidade como local de hospedagem e nem sequer pagam as propinas exigidas. (Eu apostaria na criação de bolsas para ratos e reencaminhamento para as residências de estudantes)
No entanto estes estudantes sofrem a descriminação de um sistema de ensino ainda muito conservador, que não aceita a diferença e que não adapta as suas estruturas e o seu modo de actuação às necessidades dos alunos. Neste caso, os ratinhos nem sequer têm como assinar a folha de presença nem têm materiais que lhes permita tirar apontamentos ou realizar os exames, e acresce o facto de necessitarem de um apoio especial porque consta que seguiram um processo de aprendizagem através das Novas oportunidades. O mais fácil, e que já está a ser levado a cabo, é eliminar o problema, acabando com os ratos na FDUC. Um crime! Um rato já não pode tentar ser culto que é logo exterminado? Repito, isto é um crime!