segunda-feira, 31 de maio de 2010

O poder animal!

No Travasso, este animalzinho tão querido (que está preso por uma corda) conseguiu em pouco tempo que fossem colocados três sinais de Indicação de um troço de via em que podem ser encontrados animais sem condutor. Por sua vez, os moradores do Travasso já reivindicam há muitos anos a colocação de sinais de "STOP" ou de cedência de passagem, que ainda não foram colocados, contribuindo para muitas situações duvidosas e de perigo para os condutores. Deveriam ser aplicadas então as regras de cedência de passagem, o que traduziria na probabilidade de ,ao longo da Rua Principal, ter que parar meia dúzia de vezes para ceder passagem. Ninguém faz isto, e um condutor que tente seguir as regras da condução, está a colocar-se em risco.
Será que os responsáveis querem afinal proteger a cabra, e não propriamente evitar acidentes rodoviários? Vejo que as pessoas estão a perder pontos para os animais, que cada vez merecem mais respeito e protecção do que nós!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Aguardemos...

Neste momento, o presidente da CMP já deve ter na sua posse o Projecto de Requalificação e Reestruturação da Área Histórica de Pombal. Pelo menos o prazo de execução já cessou, e como a Câmara tem lidado sempre com empresas competentes (tipo "Progitap"!) temos que acreditar que a "Geoestrutural" (não há consultores de engenharia em Pombal? Era preciso ir contratar uma empresa à Guarda?) cumpriu de forma eficaz o trabalho que terá uma retribuição de 50000€.
Há muito que desejamos a requalificação da zona histórica, e naturalmente que agora estamos numa expectativa enorme para saber o que aí vem (pelo menos eu estou!).

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Si cariño


Substituíram o outdoor que tornava o meu acordar menos perigoso, não por qualquer ideia obscena que fosse despertada, mas sim porque me fazia lembrar a liberdade e a alegria de não viver em período de censura como o que se viveu antes de 1974. Hoje podemos dizer o que pensamos, podemos criticar, podemos criar, podemos falar de todos os temas, incluindo sexo. Este cartaz publicitário é sugestivo, e pelo que sei, já deu alguma polémica, mas a verdade é que respeita a uma realidade representada de forma muito subtil, de modo que só compreende a mensagem quem já tenha conhecimentos prévios do assunto. Só fere susceptibilidades de quem não tem uma relação saudável com a sexualidade ou não a compreende.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Cavaco Silva no estado normal!

Agora que o Papa bento XVI já se foi embora, tivemos finalmente a comunicação da decisão do Presidente da República de promulgar a lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

A crítica é realmente o que se pode retirar do discurso do presidente. Por um lado, a sua crítica à actuação e às prioridades da Assembleia da República, e directamente às forças partidárias, que "não quiseram ponderar um princípio elementar de acção politica" que permitisse uma escolha que causasse menos conflitos sociais. Por outro lado, quando tudo o que diz é passível de críticas, a começar pela justificação (se é que podemos dar-lhe esse nome) da promulgação da lei, que é completamente absurda. Agora a situação económico-social em que nos encontramos é justificação para tudo? Para além disso quando diz que não deve contribuir para arrastar este debate, devia lembrar-se que já o fez, porque a sua decisão poderia ter sido tomada há muito tempo, tempo esse em que talvez tivesse um bocadinho para pensar nos "problemas que afectam gravemente a vida das pessoas".

"Há momentos da vida de um país em que a ética de responsabilidade tem que ser colocada acima das convicções pessoais de cada um." Só momentos? Eu julgava que devia ser sempre! Agora percebo porque a ética de responsabilidade está em vias de extinção.
Aproveito para divulgar uma preciosidade que os conhecedores das paredes coimbrãs decerto já tiveram o prazer de observar.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aqueles que se destacam

Após assistir a agumas reuniões de AM, sinto-me com alguma legitimidade para opinar relativamente a algumas figuras que se têm destacado de forma regular.
Os Presidentes de Junta, sinceramente, não tem um contributo pertinente que justifique a sua intervenção na AM. Um António Carrasqueira que nos obriga a estar especialmente atentos, para tentar perceber os seus raciocínios (eu ainda não consegui!), um Rodrigues Marques que desperta toda a Assembleia e que está sempre pronto a pôr "gasolina na fogueira2, e pouco mais se pode realmente destacar dos Presidentes de Junta.
Na bancada PSD, o Dr. João Coucelo é sem dúvidas a figura central, disputando quase todas as jogadas, estando efectivamente no centro da polémica, a tentar mandar na AM (e mesmo no presidente da AM), defendendo o NM (e falando por ele, inclusivamente), usando frequentemente o argumento da longa experiência na política de modo a matar qualquer tema que lhe faça mais prurido, dominando a bancada e as suas movimentações. Consegue influenciar a participação do Dr. Armindo Carolino, refere saber muito bem como se faz oposição, mas apesar de todo o poder, não recebeu a acta da última reunião.
Na bancada PS, o meu destaque não vai para o Dr. João Coelho, que é um deputado jovem, mas também dos mais interventivos e é mesmo dos poucos que responde ao Dr. João Coucelo (quando o deixam responder, porque o direito de resposta não é tão linear quanto se possa imaginar), e que é um dos alvos preferenciais dos ataques da bancada PSD. Até o nome é negligenciado, ao não constar da lista de presentes da acta da AM de 26 de Fevereiro (pelos vistos foi confundido com a deputada Sandra Palhais!!!), ou mesmo ao ser frequentemente interpelado como Jorge Coelho. E ainda há quem se esqueça que pertence às "camadas" jovens (o facto de ser tão interventivo e com questões pertinentes deve fazer com que se esqueçam deste facto). E já perdi a conta ao número de vezes que questionou o NM relativamente à criação de condições para garantir atractividade para a implantação de empresas em Pombal, sem obter qualquer resposta.
É de louvar a calma e a persistência deste deputado, que perante tantas pressões e adversidades, bem como interpretações erradas das suas palavras, continua a trabalhar e a travar uma luta contra a falta de respostas e "não argumentos" vindos do outro lado da bancada.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Salão Nobre ou Taberna?

Seria necessário um rigoroso estudo para obter uma conclusão verosímil. Mas como não há tempo nem interesse em fazer um trabalho deste tipo, há que lidar com a realidade e cada um tirar as suas próprias conclusões.
Uma Assembleia Municipal que começa 54 minutos depois da hora prevista, em que não há disciplina, os deputados andam num "entra-sai" constante, em que se trocam acusações (e nomes), na qual o presidente tem uma postura que considero pouco correcta, em que há quem se exalte, em que é necessário estar constantemente a lembrar as regras de participação, em que os tempos existem e é suposto cumpri-los com um semáforo, em que as ofensas pessoais e os argumentos relacionados com a experiência política superam os argumentos que realmente respeitam às questões discutidas, em que um dos vereadores é tão aplicado que não larga o contacto com o computador. Acho que já é suficiente para exemplificar aquilo de que falo. Não posso deixar de fazer um apontamento à pessoa que realmente teria um papel preponderante para alterar isto, mas que não tem poder para isso, o presidente da assembleia. Um presidente parcial, que está sistematicamente a fazer observações perfeitamente dispensáveis e inoportunas, que faz juízos de valor aos comentários dos deputados, e que inclusivamente elogia as intervenções do presidente da câmara (eu diria, bajula, ou engraxa). Falta uma figura de autoridade.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Não praticantes

O que não pratica, é aquele que não executa, não realiza, não faz, não usa, não exercita, não age, não "quase tudo".
É neste caminho que nós estamos, o dos não praticantes, cuja expressão máxima não é na religião, mas sim na cidadania. Há um desligar do mundo que nos rodeia, e uma preocupação com as necessidades/interesses individuais, mesmo que estes condicionem o bom ambiente social, e o progresso nas relações com o outro.
Um grupo em expansão, o dos "Cidadãos Não Praticantes*".
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(*Expressão usada por valter hugo mãe na obra "a máquina de fazer espanhóis)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Frases

"Precisamos de alterar radicalmente a mentalidade dos portugueses", "Eu gostava que houvesse uma revolução de mentalidades"
Estas frases foram proferidas pelo Presidente Narciso Mota, o que as torna assustadoras. Não estou a exagerar. Fiquei sem perceber exactamente o que queria ele dizer com isto. Será que ele acha que as pessoas têm ideias antiquadas e que não se adaptam à realidade em que vivemos, daí que sejam importante a mudança? Neste caso a mudança deveria começar exactamente pelas suas atitudes e ideias preconceituosas.
Ou então estava a querer dizer que muitos de nós temos uma mentalidade cada vez mais aberta, e devemos ser travados nessa abertura? Esta hipótese aterroriza-me. Só de pensar toda a gente a pensar que homossexualidade é doença, os chineses são os culpados de tudo, e que se não ajudar-mos os amigos quem é que vamos ajudar...bem, nem é bom pensar. O que vale é que temos cada mais gente que pensa por si e não se deixa influenciar por ideias deste calibre, pouco ou nada fundamentadas.
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"Eu não preciso receber lições de democracia de um jovem"
Isto é o que diz o Dr. João Coucelo, e mostra que pelos lados dos Paços do Concelho, a idade e a experiência são considerados sinónimo de conhecimento. mas meus amigos, é bom ir com calma, pois isso não é necessariamente verdade. Tal como não é verdade que existindo conhecimentos ele seja aplicado. Talvez seja importante ouvir o que os jovens têm a dizer, pois eles ainda estão "puros", ou seja, não tiverem tempo de adquirir os vícios muitas vezes inerentes ao acto político.