valter hugo mãe, é já um nome muito importante na literatura. na crónica que é publicada na edição 1036 do JL, brinda-nos com mais um excelente texto, do qual ouso publicar um excerto: " (...) Já não tenho dúvida de que ter pila faz uma diferença grande no aspeto de se ser gente. Há gente com e gente sem, e quem tem pila é de um modo e quem não tem é de outro. A igualdade entre homens e mulheres há-de ser uma construção fundamental que passa pela defesa da dignidade de cada um, sem fazer do homem uma mulher e da mulher um homem. Tenho pila, sei que vejo o mundo numa dada perspectiva, que é explicada pela testosterona e pela expectativa que a cultura criou sobre mim. Sei que entendo como posso os outros, e faço a mim mesmo o desafio constante de tentar entender as mulheres, esse ser humano tão parecido mas tão outro, como parece estar ao mesmo tempo tão perto e tão distante dos padrões masculinos a que obedeço ao existir. (...)"
O que eu acho estranho é chegarmos ao Séc XXI e ainda haver gente que precisa de pensar nisto!
ResponderEliminarEu sei isto intuitivamente desde muito menino... E desde muito menino aprendi a respeitar a diferença e a vida diferente das meninas que a não tinham. Cheguei a andar à porrada na escola por ver algum puto a bater em raparigas. Ás vezes a própria rapariga tomava parte na briga contra mim (o rapaz que lhe batia, ela considerava-o amigo). Foi assim que aprendi que algumas mulheres adoram levar porrada. Mas nunca me habituei. Tenho pila e adoro quem a não tem: Podem construir-se momentos tão bonitos!
Acho que hoje em dia as coisas inverteram-se, porque a mulher tem mais protecção, tanto dos pares, como das várias entidades, não só governamentais mas também associativas.
ResponderEliminarQuanto à pila e restantes acessórios, ainda me lembro quando na escola, esse era o grande alvo por parte das raparigas. Sempre me fez muita confusão, acho absurdo e um verdadeiro ataque terrorista à fertilidade e à funcionalidade do sistemna reprodutor masculino (e deve doer muito!)