sexta-feira, 31 de julho de 2009

Mulheres ao poder!

Andreia Marques, mais uma mulher a presidir, neste caso a JSD de Pombal. Os anteriores presidentes foram, sem sombra de dúvida, pessoas que reuniram a simpatia da maioria e que tentaram fazer algo por Pombal. Contudo, não é fácil fazer uma construção sozinho, sendo necessário mobilizar as camadas jovens para o interesse pelas questões políticas, principalmente locais.
Infelizmente muitos jovens apenas se associam a classes partidárias com a idealização do "tacho" e outros não se interessam minimamente pelos destinos de Pombal. Acontece que a JSD nem sempre tem aproveitado os verdadeiros interessados pela situação política local, e entrar neste órgão não é assim tão fácil quanto parece, daí que seja natural as reuniões da Jota não serem muito concorridas e as ideias partirem sempre das mesmas pessoas.

Actualidade gripal

Considerei extremamente interessante o destaque dado ao facto de um atleta do Benfica ter sido infectado com o H1N1, sendo que o receio quando vi a faixa "NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA" se desvaneceu quando verifiquei que era apenas mais um caso de Gripe A. Se alguém pensava que os jogadores de futebol estavam imunes, acaba de comprovar-se o contrário, talvez seja esse o motivo do destaque.
Já estou a imaginar as Notícias de Ultima Hora, sempre fortemente badaladas, nos próximos tempos:
"Primeiro caso de Gripe A no Partido Socialista"
"Primeiro cantor infectado com H1N1"
"Gripe A já chegou aos médicos do Hospital D. Estefânia"
"As gravações da novela estão suspensas porque foi detectada a presença de H1N1 num figurante"
"O pessoal da TVI vai ficar em casa nas próximas semanas porque Manuela Moura Guedes tem Gripe A"
"Grupo de Teatro cancelou as próximas apresentações porque no último espectáculo um elemento do público passou o espectáculo a espirrar"
Mas a melhor de todas:
"Políticos suspendem campanha eleitoral com medo da Gripe A".

Pelo menos nas próximas eleições, os cidadãos terão uma nova desculpa para não votar: "Não fui votar porque ainda apanhava Gripe A".

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Nada a ver!



Está tudo dito!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Campanha PSD

A primeira vez que vi este cartaz pelas ruas, julguei que não fosse durar muito tempo, mas a verdade é que já lá vão umas semanas e continuam expostos.
Face a esta situação, poderia concluir que o pessoal do Partido Social Democrata anda cheio de dores nos braços e não tem conseguido fazer nadinha, mas a verdadeira conclusão a que cheguei é que este cartaz não diz respeito ao Partido supra-citado, mas faz muito mais sentido que pertença a um partido recém criado e que poucos conhecem, o Partido SaDomasoquista.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Gripe A

Efectivamente uma pandemia que está a encher as manchetes dos jornais e a afectar cada vez mais pessoas, directa ou indirectamente. Na população identificam-se facilmente extremos, as pessoas que estão efectivamente muito alarmadas e as que ainda não sabem muito bem o que isto é, apesar de todas as notícias a todas a horas. Mas o certo é que os comentários que ouço e que leio vão essencialmente ao encontro deste tema, havendo mesmo posições muito curiosas, tal como considerar a Gripe A um castigo divino pelos pecados humanos, o que a ciência naturalmente desmente.
E a verdade é que não há necessidade de entrar em pânico ou manifestar excessiva preocupação. Se pensarmos racionalmente facilmente verificamos que se trata apenas de um vírus gripal mais contagioso e cujo tratamento é mais demorado, estado também o organismo humano muito vulnerável dada a sua existência tão recente. Á medida que os casos em que haja efectivamente infecção e o nosso contacto com o vírus aumentar, também a nossa resistência ao mesmo vai ser maior.
Os cuidados que desde sempre deviam estar enraizados, tais como lavar frequentemente as mão e não espirrar para cima das outras pessoas, são métodos para diminuir o risco de contágio.
Aos primeiros sintomas gripais alertar imediatamente o médico de referência ou contactar a linha saúde 24, tendo necessariamente a consciência que devido ao aumento da afluência a esta linha é muito provável que o atendimento seja demorado.
Grande parte das pessoas contagiadas, em Portugal, já regressaram à sua vida normal, o que só prova que a situação está a ser controlada e se o tratamento se processar o mais precocemente possível naturalmente que é mais fácil combater o vírus e menor é o risco de contagiar outras pessoas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Greve de fome

Actualmente o método mais usado por pais, para tentar recuperar a guarda dos filhos ou tentar evitar que estes sejam adoptados.

Não compreendo como é que são cada vez mais frequentes os casos deste tipo, em que não se valoriza a criança, tratada muitas vezes como mero objecto que anteontem desejei ter, ontem nem sequer queria saber que existia, hoje desejo mais que tudo na vida, e amanhã logo se verá.

Não meus amigos, pode parecer, mas não se trata de um jogo, nem se trata da escolha de uma refeição, apesar de também estar relacionada com apetites que divergem.

Quando uma pessoa desiste de cuidar de um filho, esta a escolher a sua própria sentença, que não tem recurso possível. E quando se trata de verdadeiro amor, o mais importante é zelar pelo bem-estar da criança, mesmo que este seja longe dos pais biológicos, junto de uma família adoptiva.

Todas estas situações, tornam ainda mais instável uma adopção, isto porque é possível hoje adoptar uma criança, criá-la com todo o amor do mundo, dar-lhe educação, boas condições de vida e tudo o que uma criança merece, e quando já a considerarmos mais do que nossa filha, chega um pai qualquer que nunca se designou a querer saber como a criança se encontrava e consegue tirá-la de nós.

E a escolha de greves de fome para lutar por algo revela desespero, naturalmente, e também pode revelar:

1- a nossa justiça não funciona e é preciso recorrer a métodos extremos

2-o caminho mais fácil é chamar a atenção e tentar comover com uma atitude à partida de grande sofrimento

3- mesmo quando não se tem razão pode ser que um juiz se compadeça com a desnutrição evidente

4- a pessoa tem a noção que está suficientemente nutrida para aguentar um greve de fome durante muito tempo

5- não tem dinheiro para comprar comida, então aproveita para simular uma greve de fome

6- apetece fazer uma visita ao hospital e por lá permanecer, dado que as condições são bem melhores do que as que disponibiliza em casa (dormida, roupa lavada, comida, boas condições de higiene)

7- preparação para entrar na próxima novela da TVI, com um papel em que faça greve de fome ou de anoréctico

8- não tem mais nada que fazer

etc etc etc

terça-feira, 7 de julho de 2009

Eutanásia

Em primeiro lugar, é importante referir a importância que é dada à morte na nossa sociedade. Muitas pessoas vivem o dia-a-dia e não equacionam pensar ou falar sobre a morte, embora sintam que ela pode acontecer a qualquer momento. O tema morte ainda é tabu para muitos, e quando alguém fala sobre ela é comum ouvir como resposta "Não fales nisso que dá azar!". Acredito que se o tema morte fosse tratado com o mesmo à vontade que falamos da necessidade de ter uma alimentação equilibrada, do futebol ou do estado do país.
Todas as questões inerentes à morte podem variar de civilização para civilização, e apesar de haver diferenças entre o pensamento das pessoas que vivem na mesma cultura, estas são mínimas, pois nós somos muito do que a nossa sociedade nos ensina e mesmo que tentemos mudar as mentalidades, acabamos por ter muitas dúvidas. Falo por experiência pessoal, na medida em que penso que deveríamos falar mais abertamente sobre a morte, mas quando o faço não me sinto muito à vontade. Na verdade, eu gosto de viver e acredito que enquanto há vida há esperança, o que torna difícil compreender situações de suicídio, ou de pessoas que pedem insistentemente a eutanásia, acrescendo o facto de nunca ter passado por uma experiência extrema. Porém, tenho a consciência que o sofrimento que muitas pessoas têm é desumano e aí entra a dignidade humana. O que será melhor, viver dois meses com qualidade ou dois anos a sofrer? Daí que considero que a decisão deve pertencer à pessoa em causa, e quando esta já não tem sequer capacidade para decidir, deve passar pela família. Mas sempre com análise pormenorizada dos profissionais de saúde, que terão de acompanhar e fornecer informações detalhadas sobre a situação do doente e desvendar as possibilidades de recuperação ou não.

Quando um indivíduo morre, é sinónimo de muita tristeza, dor, desalento. Mas se este indivíduo ficasse a sofrer seria melhor? É extremamente complicado ter uma posição definida nestes aspectos. Se uma pessoa está em desespero e pede que a matem, muitas vezes quem está por perto sente-se inútil por não poder acabar com o sofrimento, mas por um lado a lei não permite, e por outro lado, na maioria das vezes estaria a ir contra os seus próprios valores, podendo arrepender-se muito de um acto irreflectido. Os profissionais de saúde devem ter discernimento suficiente para seguir aquele que é o seu dever e não se deixar levar pelas emoções e pela necessidade de fazer bem ao outro, porque o bem pode não ser a morte.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Polícia única

A ideia divulgada pelo PSD, de união das forças policiais, diga-se PJ, PSP e GNR, não será totalmente descabida, por forma a uma melhor distribuição dos oficiais. Porém, apesar de concordar com a união de PSP e GNR, uma vez que muitas vezes as suas funções se confundem e realmente seria muito benéfico uma actuação conjunta, em que naturalmente não se levantariam grandes problemas de liderança.
Quanto à PJ, creio que merece uma atenção diferente, uma vez que a sua actuação exige outros meios e outra formação mais específica, uma vez que naturalmente actua nos casos de maior perícia. E também, é certo e sabido, que os próprios profissionais da PJ normalmente têm um modo de actuação diferente, e talvez de maior minuciosidade.
É fácil dizer que englobamos três estruturas numa só, mas difícil é conseguir conjugá-las, até porque exigiria avultados gastos e graves problemas no que respeita à questão ministerial: Quem manda? Ministério da Justiça? Ministério da Administração Interna? E mais que isso, todos os profissionais teriam de fazer formação de modo a adquirir competências características de todas as forças policiais em causa.
De qualquer modo, esta é apenas uma possibilidade, que ainda carece de avaliação e ajustamentos no sentido de contribuir para uma maior segurança da população e rentabilizar os efectivos, bem como ter em atenção os gastos inerentes e todas as questões que poderão ser levantadas pelas diversas instituições em causa.