quarta-feira, 1 de julho de 2009

Polícia única

A ideia divulgada pelo PSD, de união das forças policiais, diga-se PJ, PSP e GNR, não será totalmente descabida, por forma a uma melhor distribuição dos oficiais. Porém, apesar de concordar com a união de PSP e GNR, uma vez que muitas vezes as suas funções se confundem e realmente seria muito benéfico uma actuação conjunta, em que naturalmente não se levantariam grandes problemas de liderança.
Quanto à PJ, creio que merece uma atenção diferente, uma vez que a sua actuação exige outros meios e outra formação mais específica, uma vez que naturalmente actua nos casos de maior perícia. E também, é certo e sabido, que os próprios profissionais da PJ normalmente têm um modo de actuação diferente, e talvez de maior minuciosidade.
É fácil dizer que englobamos três estruturas numa só, mas difícil é conseguir conjugá-las, até porque exigiria avultados gastos e graves problemas no que respeita à questão ministerial: Quem manda? Ministério da Justiça? Ministério da Administração Interna? E mais que isso, todos os profissionais teriam de fazer formação de modo a adquirir competências características de todas as forças policiais em causa.
De qualquer modo, esta é apenas uma possibilidade, que ainda carece de avaliação e ajustamentos no sentido de contribuir para uma maior segurança da população e rentabilizar os efectivos, bem como ter em atenção os gastos inerentes e todas as questões que poderão ser levantadas pelas diversas instituições em causa.

Sem comentários:

Enviar um comentário