quinta-feira, 14 de maio de 2009

Eleições

Aproxima-se um ciclo eleitoral de grande importância para o nosso país. Apesar da crise fortemente apregoada, existe sempre uma réstia de esperança que é naturalmente canalizada para uma possível mudança propiciada por possível, mas talvez utópico, novo rumo político.
Como todos os candidatos querem vencer, nós modestos eleitores é que somos os massacrados com trocas de acusações muitas vezes infundadas; cartazes de campanha eleitoral espalhados por toda a cidade, o que não só estraga o ambiente, mas é também uma fonte de distracção e mais importante ainda, dinheiro absolutamente mal gasto; a maior preocupação não é tentar encontrar soluções para os problemas, mas sim mostrar uma imagem agradável e fazer valer-se de eventuais fragilidades pessoais dos adversários; brevemente começará a tão tradicional oferta de canetas, porta-chaves, panfletos, réguas e afins, que são fortemente aceites pela população, mas que não são mais do que simples estratégias de marketing e de ludibriar os eleitores menos atentos/menos exigentes/sem grandes critérios para exercer o DEVER de votar.
Para concluir, a descredibilização de partidos e políticos é cada vez maior, e apesar de um número crescente de pessoas se preocupar com o rumo do país, poucos são os que votam com a consciência do bem da população, sendo que a maioria cede a interesses pessoais, tendências partidárias, não tem critério ou acaba por votar em branco.

Sem comentários:

Enviar um comentário