terça-feira, 26 de maio de 2009

Sexualidade

No que respeita aos mais diversos assuntos relacionados com a sexualidade, a sociedade portuguesa está a crescer em termos de abertura e de falar com naturalidade. Porque a sexualidade é parte integrante do individuo, desde que nasce até que morre, é extremamente importante quebrar tabus, principalmente no seio familiar.
A família constitui a nossa primeira fonte de conhecimento e de contacto com os outros, daí que a vinculação familiar seja tão importante no desenvolvimento sexual. Porém, grande parte das famílias ainda delega esta função para as escolas, ou pior, para o círculo de amigos.
O fechamento ainda existente faz com que surjam muitas ideias erradas sobre a sexualidade, o que pode constituir perigo para o individuo, e muitas vezes discriminação em relação aos que têm comportamentos sexuais diferentes dos idealizados pelos mais conservadores ou que falam abertamente da sua sexualidade.
Muito tem sido feito, principalmente nos estabelecimentos de ensino, para que os jovens tenham uma sexualidade consciente e sem correr riscos desnecessários. Contudo, mais difícil é mudar mentalidades acerca da homossexualidade, que alguns consideram doença, aberração, contra a dignidade humana, desprezível, e muitas mais definições podem ser encontradas. Pessoalmente, considero a homossexualidade uma opção como qualquer outra, que merece o respeito de todos e que não deve ser enaltecida, porque de certo que não se diz "a pessoa x é heterossexual", também não se deve dizer "a pessoa y é homossexual", porque a intimidade de cada um só a si diz respeito.
Pior do que verificar a discriminação existente, é ouvir personalidades que deveriam ter um papel importante em mudar esta realidade a fazer exactamente o contrário a tomar posições absolutamente antiquadas. Refiro-me às declarações do actual presidente da Câmara Municipal de Pombal, http://www.noticiasdocentro.net/artigo.php?ArtID=4867.
Muitos homossexuais escondem a sua opção com medo da censura por parte da sociedade, vivendo assim infelizes. A dignidade humana passa pela felicidade e por ter alguém com quem partilhemos a nossa vida, independentemente de ser do mesmo sexo ou não.

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