Após assistir a agumas reuniões de AM, sinto-me com alguma legitimidade para opinar relativamente a algumas figuras que se têm destacado de forma regular.
Os Presidentes de Junta, sinceramente, não tem um contributo pertinente que justifique a sua intervenção na AM. Um António Carrasqueira que nos obriga a estar especialmente atentos, para tentar perceber os seus raciocínios (eu ainda não consegui!), um Rodrigues Marques que desperta toda a Assembleia e que está sempre pronto a pôr "gasolina na fogueira2, e pouco mais se pode realmente destacar dos Presidentes de Junta.
Na bancada PSD, o Dr. João Coucelo é sem dúvidas a figura central, disputando quase todas as jogadas, estando efectivamente no centro da polémica, a tentar mandar na AM (e mesmo no presidente da AM), defendendo o NM (e falando por ele, inclusivamente), usando frequentemente o argumento da longa experiência na política de modo a matar qualquer tema que lhe faça mais prurido, dominando a bancada e as suas movimentações. Consegue influenciar a participação do Dr. Armindo Carolino, refere saber muito bem como se faz oposição, mas apesar de todo o poder, não recebeu a acta da última reunião.
Na bancada PS, o meu destaque não vai para o Dr. João Coelho, que é um deputado jovem, mas também dos mais interventivos e é mesmo dos poucos que responde ao Dr. João Coucelo (quando o deixam responder, porque o direito de resposta não é tão linear quanto se possa imaginar), e que é um dos alvos preferenciais dos ataques da bancada PSD. Até o nome é negligenciado, ao não constar da lista de presentes da acta da AM de 26 de Fevereiro (pelos vistos foi confundido com a deputada Sandra Palhais!!!), ou mesmo ao ser frequentemente interpelado como Jorge Coelho. E ainda há quem se esqueça que pertence às "camadas" jovens (o facto de ser tão interventivo e com questões pertinentes deve fazer com que se esqueçam deste facto). E já perdi a conta ao número de vezes que questionou o NM relativamente à criação de condições para garantir atractividade para a implantação de empresas em Pombal, sem obter qualquer resposta.
É de louvar a calma e a persistência deste deputado, que perante tantas pressões e adversidades, bem como interpretações erradas das suas palavras, continua a trabalhar e a travar uma luta contra a falta de respostas e "não argumentos" vindos do outro lado da bancada.