Substituíram o outdoor que tornava o meu acordar menos perigoso, não por qualquer ideia obscena que fosse despertada, mas sim porque me fazia lembrar a liberdade e a alegria de não viver em período de censura como o que se viveu antes de 1974. Hoje podemos dizer o que pensamos, podemos criticar, podemos criar, podemos falar de todos os temas, incluindo sexo. Este cartaz publicitário é sugestivo, e pelo que sei, já deu alguma polémica, mas a verdade é que respeita a uma realidade representada de forma muito subtil, de modo que só compreende a mensagem quem já tenha conhecimentos prévios do assunto. Só fere susceptibilidades de quem não tem uma relação saudável com a sexualidade ou não a compreende.
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ResponderEliminarSi cariño. Sexo puro, sempre e em qualquer lingua! Duro só quando se pode ou quando apetece! Obviamente, censuras neste assunto têm o risco perverso de perturbarem a acção mas sobretudo, de acirrarem a resistência da mente.
ResponderEliminarNeste campo, os censores correm o risco de se banalizar o sexo puro e de se generalizar o sexo duro, potenciando a realizaçãode uma revolução tão imprevista quanto necessária.
Agora está lá um novo cartaz que diz "o diabo no corpo"!
ResponderEliminarMas quanto à discussão em causa, em primeiro lugar o sexo não é puro, uma vez que tradicionalmente quando existe sexo acaba-se a pureza. Depois, sou muito conservadora, e não concordo com isso de ser em qualquer língua, há que ser selectivo.
Quando à dureza, convém que esteja realmente duro, porque senão pelo menos parte da prática não será possível, havendo necessidade de recorrer a outras matérias. Pode argumentar-se que não é necessáriamente mau, só que o mais certo é tanto homem como mulher ficarem complexados com a situação, em vez de se adaptarem. E há sempre a possibilidade do viagra, mas só em último recurso.
As censuras podem perturbar a acção, mas são uma boa forma de evitar exageros. Há que haver um meio termo, pois excesso de censura (por vezes auto-censura) faz com que se deixe de experimentar coisas novas que podiam ser muito prazerosas. Também não devemos excluir os preconceitos, que condicionam muito a exploração da sexualidade.
E para finalizar, eu sou "horrível".eheheh
Ia para dizer que falta-me um pouco de feminismo, mas tenho uma expressão melhor "eu sou como as outras, mas eu digo!"