quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O ponto que não se sabe se existe.

Em 1950, o ginecologista Alemão Ernst Gräfenberg revelava ao mundo que a mulher caracteriza-se pelas inúmeras zonas erógenas que permitem alcançar a satisfação sexual, tendo dado especial atenção a uma zona situada na parede anterior da vagina, que posteriormente, em sua homenagem, viria a denominar-se Ponto G.
Muitos estudos têm sido realizados com vista a comprovar este facto, sendo muito recorrente a ideia de que este ponto é uma realidade, mas não para todas as mulheres.
Recentemente, para desilusão de muitos e incredulidade de outros, foram publicados os resultados de um estudo realizado por cientistas britânicos do King's College London, que revelam que o Ponto G pode ser apenas um mito criado pela imaginação.
Com ou sem o referido Ponto , a verdade é que tanto homens como mulheres são dotados de muitas zonas erógenas que devem ser descobertas por cada um, uma vez que cada ser humano é único e as suas zonas corporais mais sensíveis também variam. Não é este que, só por ter nome, vai ser alvo das atenções em detrimento de outras sensações.

7 comentários:

  1. Deus seja louvado! Eu andava cheio de complexos de culpa. Não, não era por nunca o ter encontrado, era por nunca lhe ter dado a atenção que a ciência impunha, por ser tão espontâneo, tão intuitivo. Eu que desde pequenino encarei as meninas como um imenso campo florido de prazer e adorava que elas também me desfrutassem a mim como objecto de prazer. Enfim, aprender até morrer.
    Um abraço. E goze, faça como as mulheres que me confidenciam: Ó Luís Filipe, eu nem preciso de fazer nada para gozar, basta-me pensar que gozo. Abençoadas mulheres estas!

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  2. Menina sempre querida,

    Desculpa lá, mas essa de que as zonas erógenas deverem ser descobertas por cada um, só mesmo, como iniciação e último recurso.Não há nada melhor e mais prazeiroso do que partilhar essa exploração e essa descoberta, com outro(a) ou outros(as). O autoconhecimento é limitado na sua gratificação e narcísico, enquanto as descobertas e saberes partilhados são portas abertas ao conhecimento do mundo. Aliás, se o ponto é mesmo fantasia, mais maravilhosa se torna a descoberta. Nada nos faz mais iguais do que podermos colocar a imaginação no poder...e ter poder de imaginação...

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  3. Não fui bem interpretada...quando digo que as zonas erógenas devem ser descobertas por cada um não disse em quem é que cada um devia descobrir zonas erógenas, tanto pode ser em si próprio como nos outros.
    Mas atenção, não é para começarmos a tentar descobrir as zonas erógenas de toda a gente, é capaz de não ser boa ideia.eheheh

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  4. Se calhar é, pelo menos,de experimentar, para se saber o resultado da experiência e ver se é boa ideia.

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  5. MEDO! Espero que ninguém leia isto e se lembre de levar a cabo a experiência!

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  6. Porquê medo, se com um ponto se pode terminar um parágrafo e partir para a eternidade.

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  7. Há quem diga que muitas vezes, quando evitamos tocar ou não permitimos que nos toquem, o fazemos essencialmente pelo medo de gostar. Mas também pode ser uma forma de protecção. Ou pura e simplesmente através da proximidade ou não definir a relação que temos com o outro.
    O contacto permite um fluxo de energias, uma partilha que não se explica, sente-se. E não falo apenas de contacto sexual, mas de todo o contacto físico entre duas pessoas. Até mesmo quando se dá uma bofetada existe troca de energias e sentimentos, mas estes creio que não sejam muito positivos!

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