quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Vender o voto?!

Saber que muitas pessoas não votam, ou o fazem sem procurar informa-se, ou não têm qualquer critério para fazer a sua opção de voto, deixa-me muito triste. Sou da opinião que votar conscientemente é um direito e um dever, mas respeito quem não o faz.
Porém, há coisas que ultrapassam completamente qualquer tentativa de compreensão, e falo especificamente do facto de haver votos à venda para as eleições do próximo domingo na Ucrânia. Uma bela oportunidade de negócio, com valores entre os 26 e os 43 €.
Como é que estas coisas acontecem? Já viram se a moda pega? Quem tem a lata de comprar o voto? É uma tentativa de obter o poder a todo o custo? Sinceramente, não tenho palavras para descrever esta situação, é inadmissível!
Mas julgo que esta ideia tem origem Portuguesa, mais propriamente do PSD!!

2 comentários:

  1. Visceralmente, tenho em muito má conta quem detém o poder, qualquer poder! Mas parece ser um mal necessário. Comprar e vender votos pode até ser um bom negócio. Mas deu-me uma ideia de acabar com a abstenção. Se todos os votantes, juntamente com o boletim de voto, recebessem uma nota de 10€ ou 20€, alguns até quereriam votar duas vezes. Agora ir lá só gastar tempo e ver as meninas das urnas sem ganhar nada...
    Pronto, a abstenção vai continuar a subir.
    Um abraço

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  2. Pois! Mas há aqui uma questão!
    Nós não vamos aprender com a Ucrânia ... nada disso!
    Eles ... é que aprenderam connosco.
    Este "modus operandi" foi exportado para a Ucrânia por uma equipa de jovens empreendedores Ucranianos, que formaram um franchising em Portugal, mais própriamente em Pombal ao qual deram a designação comercial de NARCY_buy.
    Foi com a experiência adquirida nas últimas eleições autárquicas no nosso concelho, que decidiram desenvolver o conceito e exportar para o seu país Natal. Posso ainda informar, que em cerca de 1 mês, ficaram íntimos do Bill Gates, resultado do volume de negócios que geraram.
    Sem medos! Nós não aprendemos; nós é que ensinámos.

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